A Associação de Futebol do Porto vai apoiar o trabalho da UNICEF na Ucrânia, tendo como principal objetivo a ajuda às crianças afetadas pela guerra naquele país. No total estima-se que 7,5 milhões de crianças serão afetadas pelo escalar da violência. Cerca de meio milhão de crianças já vivia nestas condições desde 2014. Hoje milhares saíram das suas casas com a família procurando um sítio ou país novo para viver.
No caminho o barulho das explosões e dos tiros que destroem hospitais, escolas, orfanatos e deixam incapacitadas as infraestruturas de água, deixam-nos com medo e tristes. Cerca de 3 milhões de pessoas ficaram sem acesso a água potável. Há crianças que morrem. Há crianças feridas. Há crianças sozinhas separadas das suas famílias. E é a pensar em todas estas crianças que a Associação de Futebol do Porto se pretende mobilizar.
Somos a maior Associação de Futebol do país. Todos os dias trabalhamos ao serviço do desporto e da juventude com o objetivo de proporcionar a um número cada vez maior de crianças a oportunidade de crescer, aprender e educar-se com os mais importantes valores que o futebol, futsal e o espírito desportivo nos podem dar. Mas acreditamos também que a nossa responsabilidade social vai muito para além disso.
É tempo de olhar à nossa volta e pensar nos outros. Como Instituição que representa mais de 35 mil atletas, a grande maioria crianças, 6 mil dirigentes, mil árbitros e cuja área de jurisdição engloba uma população a rondar os 1,8 milhões de habitantes, acreditamos que podemos fazer mais e por isso juntamos todas as nossas forças para apoiar o trabalho da UNICEF.
Este é o momento de mostrarmos a nossa verdadeira grandeza e também do que é feita toda a família da Associação de Futebol do Porto.
O nosso objetivo e compromisso passa por mobilizar toda a envolvência da Associação de Futebol do Porto para se juntar a nós neste esforço e nesta causa. Clubes, dirigentes, treinadores, staff, jogadores, adeptos, país, irmãos, amigos e conhecidos. A todos pedimos que contribuam para esta causa comum, com um donativo cujo valor mínimo é de €1. Lembramos que toda a ajuda é bem-vinda e todos os euros podem fazer a diferença entre a vida e a morte.
Os valores serão diretamente canalizados para a UNICEF Portugal.
Este é o link disponível para fazer o donativo de forma simples, rápida e segura: https://bit.ly/3prtwkT
Porquê doar em dinheiro?
No sentido de distribuir os bens necessários às populações, a UNICEF tem um armazém central em Copenhaga – e que é o maior armazém humanitário do mundo – a partir do qual envia artigos de assistência em emergência para o terreno em menos de 48 horas. São compras centralizadas, com custos muito otimizados. É uma operação com 75 anos de experiência.
Os artigos utilizados na resposta humanitária são também tecnicamente específicos, não sendo itens que se usem no quotidiano de uma família portuguesa. A equipa da UNICEF está no terreno e irá investir o seu donativo nos bens que forem mais urgentes no momento. Por exemplo: é preciso vacinas para a pólio (existe agora um surto de pólio na Ucrânia) ou que medicamentos comprar, etc. É por isso que um donativo em dinheiro pode ter um impacto bem maior.
Por estes motivos, a UNICEF Portugal não aceita doações de roupas, comida e outro tipo de bens, pois não têm capacidade logística nem financeira de os fazer chegar a quem precisa nem tão pouco de garantir que são os bens que de facto as famílias necessitam.
Quando uma emergência ocorre, após a fase inicial de avaliação da situação a UNICEF começa a enviar os artigos de primeira necessidade que tem armazenados em Copenhaga, uma vez que esta é a maneira mais rápida e eficaz de fazer face às necessidades das crianças afetadas.
E diante destas necessidades diversas, o donativo em dinheiro tem uma agilidade que mais nenhum outro tem, pois através de uma simples transferência bancária para qualquer um dos nossos escritórios no terreno, é possível colocar o dinheiro em qualquer parte do mundo em menos de 48 horas e responder às necessidades mais urgentes das crianças e suas famílias.
A UNICEF está na Ucrânia há 25 anos, trabalha com as autoridades locais, com os serviços de saúde, as comunidades e as pessoas. Sabem quem são. Sabem o que precisam. Ajudam a garantir que os serviços de saúde e proteção das crianças sejam mantidos e que as famílias tenham água limpa e alimentos nutritivos.