Notice: A função _load_textdomain_just_in_time foi chamada incorrectamente. O carregamento da tradução para o domínio acf foi accionado demasiado cedo. Isto é normalmente um indicador de que algum código no plugin ou tema está a ser executado demasiado cedo. As traduções devem ser carregadas na acção init ou mais tarde. Por favor veja Depuração no WordPress para mais informações. (Esta mensagem foi adicionada na versão 6.7.0.) in /var/www/vhosts/afporto.pt/stage.afporto.pt/wp-includes/functions.php on line 6121
Foi à baliza e defendeu um penalti nos minutos finais: Tomás Torres, o herói improvável do Pedras Rubras - AFPorto

Foi à baliza e defendeu um penalti nos minutos finais: Tomás Torres, o herói improvável do Pedras Rubras


Uma situação de rara felicidade chamou a atenção neste último fim de semana nos relvados distritais. Durante um jogo dos Sub-19, entre o FC Pedras Rubras e o Oliveira do Douro, um extremo vestiu a pele de guarda-redes improvisado e defendeu uma grande penalidade nos minutos finais que assegurou a vitória aos maiatos (1-2) na 2ª jornada campeonato da I Divisão, Série 1.

E o nome do personagem desta história é Tomás Torres. O jovem, de certeza, não vai esquecer tão cedo o duelo do passado sábado com os gaienses, quando já em tempo de compensação, defendeu uma grande penalidade. O emblema da Maia venceu em Vila Nova de Gaia, graças à grande defesa do atleta de 18 anos, que acabou como herói improvável de um jogo que prendeu os adeptos até ao final. “Nunca tinha ido para uma baliza num jogo. A única coisa que fazia, com o meu irmão, era fazer de guarda-redes, quando ficávamos os dois depois dos treinos a bater uns penáltis”, contou Tomás.

Precisamente, o guarda-redes Lucas Vidal tinha deixado o FC Pedras Rubras reduzida a nove na sequência do cartão vermelho que lhe tinha sido exibido momentos antes e era preciso arranjar uma solução. “Ofereci-me, não me sentia nervoso, e para o bem da equipa resolvi assumir e… correu bem”, acrescentou o Tomás. “Foi aos 90’+4’, defendi, acho que nunca mais me vou esquecer. Vai dar para contar aos netos e aos bisnetos”, brincou o jovem. A reação dos colegas de equipa foi efusiva, no final. Ninguém conteve os festejos daquele feito conseguido com uma defesa inesperada. “Acho que ficaram mais estúpidos do que eu com aquilo, o mister até disse que podia ir para a baliza, se quisesse”, acrescentou ainda, mantendo o tom de brincadeira.

Claro que do outro lado, quem não saiu tão contente foram os adeptos do Oliveira do Douro, que viram esfumar-se a oportunidade para empatar o jogo. “A bancada ficou aos berros com aquilo tudo”, lembrou. "Nunca mais me vou esquecer! Os pais juntaram-se no final, nem tinha noção do que tinha feito. Foi uma vitória importante, veio motivar ainda mais. Ainda me perguntaram se queria que me comprassem umas luvas, todos a brincar”, partilhou ainda.