Taça AF Porto: A palavra final dos misters


No último domingo (07/05), a prova rainha da Associação de Futebol de Porto deu-se por finalizada. A edição 22/23 da Taça AF Porto, que levou mais de 3000 pessoas ao Estádio das Laranjeiras, em Paredes, foi mais uma prova de apoio e amor futebol distrital. No fim, o evento acabou com o FC Foz a levantar o troféu após derrotar o Vila Caiz nas grandes penalidades depois de um empate em 0x0 nos 90 minutos.

O treinador Pedro Fonseca, do emblema portuense, que se sagrou pela primeira vez campeão da Taça, disse que a vitória foi um prémio para o grupo, que já anda há alguns anos em conjunto.

“Na primeira parte fomos melhores, na segunda eles tiveram mais iniciativa de jogo. O registo do jogo obrigou-nos a mudar, porque não estávamos a conseguir fazer as saídas por onde queríamos, mas na primeira parte fomos superiores e penso que conseguimos criar mais e oportunidades mais claras de golo. Na segunda parte, como disse, taparam-nos as zonas interiores e não conseguimos sair, tornou-se mais um jogo de duelos e nisso sabíamos que tínhamos a perder. Soubemos defender nos momentos certos e contra-atacar com alguma fadiga, mas nunca deixamos de ser uma ameaça. Acabamos por vencer nos penáltis, mas penso que merecemos por todo o trabalho que temos desenvolvido nos últimos dois anos. Este clube merece isto e estamos muito felizes com esta vitória. Esta taça é um bom prémio para este grupo de trabalho, porque fizemos um percurso brilhante nesta competição”.

Já o comandante do Vila Caiz, José Oliveira, comentou que a sua equipa não fez uma partida à altura, mas rasgou de elogios o seu plantel por toda a caminhada na taça e durante a época.

"Parabéns ao FC Foz pela vitória. Quero agradecer às gentes de Vila Caiz pelo apoio e á estrutura do clube, que, de facto, nos deu tudo o que estava ao alcance. Aos jogadores também, que foram fantásticos, à minha equipa técnica é feita de homens do melhor que podia ter ao meu lado. Em relação aojogo, foi um bocadinho estranho, não tão bem jogado na primeira parte, com muitos erros e perdas de bola. Pela primeira vez vi a minha equipa com muitas inibições, incertezas naquilo que iam fazer. A tomada de decisão raramente esteve presente na cabeça deles e isso bloqueou-os. Na segunda parte, mais vontade, também porque o FC Foz abdicou de jogar, procurou aquilo em que eram fortes e foram nesta prova, onde bateram três equipas nas grandes penalidades, têm mérito por isso, mas na segunda parte tentamos jogar, mas não fizemos um jogo à Vila Caiz”.